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Um ano após modernização, 100% das passagens do transporte público do DF são pagas digitalmente

Mudança no sistema de pagamento de passagens começou em julho do ano passado. Atualmente, pagamento em dinheiro não é aceito em nenhuma linh...


Mudança no sistema de pagamento de passagens começou em julho do ano passado. Atualmente, pagamento em dinheiro não é aceito em nenhuma linha urbana de ônibus ou no metrô

O dinheiro não anda mais de ônibus nem de metrô no Distrito Federal. Um ano após a modernização do sistema de pagamento de passagens do transporte público coletivo, 100% das viagens são custeadas de modo digital. São aceitos os cartões Mobilidade e Vale-transporte, bancários físicos ou por aproximação (débito e crédito) e as gratuidades.

“O pagamento de passagens somente por meio digital trouxe segurança aos usuários e reduziu o tempo de embarque, tornando as viagens mais rápidas”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília

O processo foi iniciado pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) em 1º de julho de 2024 e executado de modo gradual para facilitar a adaptação dos usuários. Primeiro, 52 do total de 934 linhas urbanas pararam de aceitar dinheiro. Hoje, o modo de pagamento não é aceito em nenhum coletivo, nem no metrô.

Dados do sistema de bilhetagem automática do DF indicam que, diariamente, são registrados mais de 1,4 milhão de acessos no transporte público. Deste total, cerca de 60% são pagos com o cartão Mobilidade e o Vale-transporte. Ambos dão ao cidadão o benefício da integração, que permite fazer até três embarques no intervalo de três horas pagando o valor máximo de R$ 5,50.


O uso de cartões bancários e de gratuidades (Estudantil, PcDs e Sênior) ocupam 9% e 30% do total, respectivamente. Essas duas formas de custeio não dão direito ao benefício da integração. Os cartões bancários devem ter o sistema de pagamento por aproximação, mas os usuários também podem utilizar smartphones, relógios ou pulseiras eletrônicas.

O estudante Davi Miranda diz que o pagamento digital ajuda a aumentar a segurança 

“O pagamento de passagens somente por meio digital trouxe segurança aos usuários e reduziu o tempo de embarque, tornando as viagens mais rápidas”, salienta o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. “O próximo passo será o lançamento do aplicativo do DF no Ponto, que vai permitir ao passageiro acompanhar e planejar suas viagens, com a previsibilidade dos ônibus, podendo, em algumas linhas, até haver aumento de viagens em função da redução de tempo e otimização do sistema.”

Segurança, inclusive, é o principal ponto positivo da digitalização do sistema para o estudante Davi Miranda, 19 anos. Morador de Planaltina, ele anda de ônibus todos os dias, de manhã e à noite, a caminho da faculdade e do trabalho. “Sem dinheiro circulando, fica menos atrativo para roubos”, afirma.

Dos mais de 1,4 milhão de acessos diários no transporte público, cerca de 60% são pagos com o cartão Mobilidade e o Vale-transporte

Já o auxiliar administrativo Gustavo Costa Oliveira, 20, elogia a facilidade em carregar o cartão Mobilidade. “Eu uso todos os dias, pelo menos umas quatro vezes. Eu pego dois ônibus no mesmo sentido e pago só uma passagem, ajuda muito. E achei excelente a questão do Pix, porque em qualquer lugar você pode recarregar seu cartão e continuar usando o transporte”, diz.

A modernização do sistema também teve efeito na adesão ao cartão Mobilidade. De julho de 2024 a 31 de maio deste ano, o número de cartões emitidos teve alta de 47%, passando de 491.331 para 723.469 unidades.

A solicitação ou a recarga de um cartão Mobilidade pode ser feita nos postos de atendimento do BRB Mobilidade. A primeira via é gratuita e a segunda custa R$ 5,40. Os créditos podem ser adquiridos em dinheiro em espécie, presencialmente, nos pontos de atendimento, nos terminais rodoviários e estações do metrô, ou via Pix pelo aplicativo BRB Mobilidade.

Por fim, vale ressaltar que o dinheiro em espécie ficou restrito para a aquisição de bilhetes avulsos (QR Code) nos pontos de atendimento. O bilhete é unitário, vendido no mesmo valor da tarifa da linha que o passageiro vai acessar e não permite a integração com outras linhas de ônibus e metrô. Apenas 1,24% dos mais de 1,4 milhão de acessos diários é feito dessa forma.

Da redação do Portal de Notícias

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