Hospital da Região Leste, no Paranoá, é referência em procedimentos na coluna Humberto Leite, da Agência Saúde DF | Edição: Natália Moura Av...
Hospital da Região Leste, no Paranoá, é referência em procedimentos na coluna
Humberto Leite, da Agência Saúde DF | Edição: Natália Moura
Avançam os serviços de revitalização da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Região Leste (HRL), localizado no Paranoá. Iniciado em agosto, o serviço envolve melhorias estruturais em todo o setor. Piso, teto, paredes, redes elétrica, hidráulica e de gases (oxigênio, ar comprimido e vácuo) e sistema de climatização estão contemplados. A expectativa é que as adequações tragam mais agilidade à realização de cirurgias complexas.

O HRL é referência da Secretaria de Saúde (SES-DF) para procedimentos ortopédicos de alta complexidade, como nas mãos e na coluna vertebral, além de receber pacientes vítimas de traumas causados por acidentes. Contudo, mesmo quando marcadas de maneira eletiva, essas cirurgias demandam permanência pós-operatória dos pacientes na UTI.
"Com a revitalização, vamos ampliar o nosso volume cirúrgico. O intuito é otimizar o fluxo para que haja uma retaguarda de leitos. Além disso, a entrega das melhorias vai ocorrer junto à chegada de anestesistas", explica a superintendente da Região Leste de Saúde, Maria de Lourdes Castelo Branco.
A unidade da Região Leste também tem recebido equipamentos para a realização de tais cirurgias e feito adequações de gestão de treinamento, caso do projeto Telescope II, em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo.
O número de leitos permanecerá o mesmo: dez. Porém, novos equipamentos poderão ser instalados no ambiente e a equipe multiprofissional de 70 servidores terá um espaço mais confortável e adequado a especificações técnicas para desenvolver o trabalho.

Planejamento
Enquanto os serviços avançam, o HRL continua a ter cinco leitos de UTI, em um espaço adaptado. O chefe do setor, Sidney Sotero, destaca que essa mudança foi possível graças aos contratos assinados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para a ocupação de leitos de UTI em unidades da rede privada. "O HRL sempre teve uma pressão assistencial muito grande, por ser um centro de trauma e referência para cirurgias de coluna e de mão", explica.
Da redação do Portal de Notícias
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