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 DataFogo: Perivaldo, o 'Peri da Pituba'                         

  Perivaldo                             Itabuna - Clube de formação 


Nascimento: Perivaldo Lúcio Dantas nasceu no dia 12 de julho de 1953, na cidade de Itabuna, interior do Estado da Bahia.


Resumo histórico da carreira de jogador: Perivaldo também era conhecido como “Peri da Pituba”. Iniciou sua carreira nas categorias de base do Itabuna da Bahia, onde em 1973 passou a atuar profissionalmente. Perivaldo jogava como lateral direito e tinha um perfil adequado para essa posição. Dotado de muita velocidade com a bola nos pés, chegava com rapidez à linha de fundo e executava cruzamentos perfeitos nas aéreas adversárias, possibilitando aos atacantes do clube maiores oportunidades de marcação de gols. Sua performance chamou a atenção de clubes da capital. Em 1974, foi contratado pelo Bahia e emprestado ao Ferroviário do Ceará para adquirir mais experiência. No Ferroviário do Ceará, destacou-se na competição local e o Bahia solicitou o seu imediato retorno, onde rapidamente conquistou a titularidade.  Após ser o ganhador da Bola de Prata da Revista Placar, eleito o melhor jogador do Campeonato Brasileiro de 1976, muito mais conhecido e valorizado, foi contratado pelo Botafogo do Rio de Janeiro por uma vultuosa quantia. Com fitinhas do Senhor do Bonfim no pulso, Perivaldo não despertou muita atenção ao chegar no Clube de General Severiano. Tornou-se ídolo do alvinegro carioca e um dos jogadores botafoguenses mais querido, ficando marcado pelos cânticos de incentivo entoados pela torcida alvinegra como “Ohhh ohhh cruza a bola Perivaldo que Miranda mete gol”, dentre outros refrões. A dedicação de Perivaldo como jogador profissional era invejável: possuía um vigor físico e uma disposição impressionante, disputava um clássico carioca no Maracanã com mais de 150.000 espectadores e no dia seguinte dispensava a folga e treinava com o time reserva para se manter em forma. Em função de seu desempenho, entrou na lista dos 40 jogadores selecionáveis do Técnico Oswaldo Brandão da Seleção Brasileira. Em 1981, foi emprestado ao São Paulo onde participou da campanha do Tricolor Paulista na conquista do Campeonato Estadual daquela temporada. Novamente vencedor da Bola de Prata promovida pela revista Placar, foi convocado para integrar o elenco da Seleção Brasileira. Na seleção Canarinho, disputou posição com 2 grandes laterais do futebol brasileiro, Leandro do Flamengo e Everaldo do Internacional. Acabou barrando Everaldo, passando a concorrer pela titularidade da Seleção com o lateral do Flamengo. No Botafogo, chegou ao auge do sucesso como jogador de futebol, tornando-se artilheiro e batedor oficial de pênaltis. Diante de tanto sucesso, os momentos de sofrimento e de incertezas vividos em Itabuna foram rapidamente esquecidos. Passou a gastar suas economias de forma compulsiva, principalmente com roupas e carros de luxo. Orgulhoso e vaidoso, desfilava usando um estilo despojado na forma de se vestir e um visual bastante questionado pela opinião pública.



Em 1983, foi contrato pelo Palmeiras e durante a pré-temporada sofreu uma grave lesão e viu seu companheiro Vágner Bacharel ser improvisado na lateral direita. Quando retornou ao elenco, ficou na suplência. Inconformado com a situação de reserva, pediu para ser negociado. No Palmeiras foram apenas 43 partidas, contabilizando 17 vitórias, 9 empates e 7 derrotas. Foi contratado pelo Bangu Atlético Clube, onde permaneceu de 1984 a 1986. Em 1987, foi transferido para o Yukong Elephants da Coreia do Sul, mas quebrou o contrato e viajou para Portugal com o intuito de dar prosseguimento a sua carreira. Em Portugal, teve dificuldades para conseguir um clube e esteve prestes a ser contratado pelo Sporting Club, que na época era treinado pelo brasileiro Marinho Peres. Porém, devido à política de poder contar com apenas 3 estrangeiros na equipe, sua permanência no Sporting foi inviabilizada. Tentou outros clubes portugueses, como o Lauletano e Torriense, sem sucesso pelo mesmo impedimento, número excessivo de jogadores estrangeiros. Sem espaço para jogar futebol profissionalmente, encerrou a carreira e decidiu fixar permanência em Portugal. Perivaldo passou a residir em Porto Santo na Ilha da Madeira, Espinho, Lisbôa, dentre outras localidades. Conseguiu um emprego de cozinheiro em um hotel de luxo, porém uma relação amorosa mal sucedida o fez largar tudo. Devido a um descontrole financeiro, passou a fazer “bicos”, trabalhando como entregador de sanduiches, operário na construção civil, acabando por se tornar morador em situação de rua em Lisboa, passando a trabalhar como vendedor na Feira da Ladra em Lisboa. A história de Perivaldo foi reconhecida e publicada na mídia portuguesa e brasileira através do humorista Nilton Rodrigues, que o encontrou, e também pela publicação de uma entrevista exibida pela Rádio e Televisão de Portugal – RTV e pelo Fantástico da Rede Globo. Sensibilizados com a situação de Perivaldo em Portugal, os responsáveis pela SAFERJ (Sindicato de atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro), acompanhados por 1 dos 11 filhos do ex-jogador, viajaram para Lisbôa e o trouxeram de volta para o Brasil. O que já era um sonho de Perivaldo, que teve a oportunidade de levantar sua alta estima, passando a trabalhar como auxiliar técnico na SAFERJ, ajudando vários jogadores com a sua experiência de vida dentro e fora das quatro linhas.


MUNDO BOTAFOGO: Um dia de 1977


Perivaldo Jogou nos seguintes Clubes:

Itabuna

Bahia

Ferroviário 

Botafogo

Bahia

Bahia

Ceará

Rio de Janeiro

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1971 a 1974

1974 a 1976

1974 (Emprestado)

1977 a 1982

São Paulo

Palmeiras

Bangu

Yukong Elephants

São Paulo

São Paulo

Rio de Janeiro

Corrêa do Sul

Descrição: C:\Users\Casa\Desktop\cb_bangu-rj-1.gif

1981 (Emprestado)

1983

1984 a 1986

1987

Seleção Brasileira


Perivaldo jogou pela Seleção Brasileira de 1981 a 1982

 


Perivaldo conquistou os seguintes títulos:

Clube

Competição

Ano

Bahia


Campeonato Baiano


03


1975, 1976 e 1977

São Paulo


Campeonato Paulista


01


1981


Falecimento: Perivaldo Lúcio Dantas morreu no dia 27 de julho de 2017, aos 64 anos, vítima de pneumonia.


Coluna do Vidal

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