Foto: Renato Alves/Agência Brasília No Distrito Federal, o Agosto Lilás — mês de conscientização e combate à violência contra a mulher — não...
No Distrito Federal, o Agosto Lilás — mês de conscientização e combate à violência contra a mulher — não tem passado em branco. Sob a liderança da vice-governadora Celina Leão (PP), o GDF transformou a pauta em prioridade de gestão, ancorando medidas de curto e longo prazo que vão do acolhimento às vítimas à educação preventiva.
Celina Leão assumiu a agenda como bandeira própria. Não apenas no campo institucional, mas de uma trajetória política. Quando deputada distrital, esteve à frente da criação da Procuradoria da Mulher da Câmara Legislativa e defendeu projetos que inseriram o debate sobre igualdade de gênero nas escolas.
Hoje, no Executivo, leva adiante essa experiência acumulada, conferindo densidade a políticas públicas em uma área historicamente sensível.
Entre as ações mais emblemáticas está o programa Acolher Eles e Elas, que instituiu auxílio financeiro de até um salário mínimo para crianças e adolescentes órfãos do feminicídio.
Pioneira no país, a iniciativa foi sancionada em 2023 e já alcança dezenas de famílias, oferecendo suporte em um momento de ruptura profunda. “A violência contra a mulher não atinge apenas a vítima, mas desestrutura famílias inteiras. O Estado precisa estar presente”, afirmou a vice ao defender a medida.
Outra frente de atuação foi o fortalecimento das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher. Ao receber novas viaturas destinadas exclusivamente ao atendimento de vítimas, Celina deu visibilidade a um problema recorrente: muitas mulheres desistiam de denunciar por se sentirem expostas. A ampliação da frota exclusiva foi tratada como um gesto simbólico, mas também prático, de humanização do atendimento.
A agenda não se limita à repressão. No campo preventivo, o GDF ampliou campanhas como “Mulher, Não se Cale!” e o programa Maria da Penha Vai à Escola. Em 2024, mais de 60 ações educativas foram realizadas em feiras, escolas e espaços públicos.
O foco foi claro: conscientizar a sociedade de que a violência de gênero não é um problema privado, mas uma questão coletiva que demanda respostas institucionais e sociais.
Celina também foi protagonista na organização da primeira Semana de Combate ao Feminicídio, na Câmara Legislativa, reforçando a ideia de que o enfrentamento exige coordenação entre Executivo, Legislativo, Judiciário e sociedade civil. Nessa ocasião, sublinhou a educação como eixo central da política de prevenção: “é na escola que se formam valores, é ali que podemos quebrar ciclos de violência”.
No balanço das ações do Agosto Lilás, o governo anunciou avanços, mas também reforçou a ideia de continuidade. Para Celina, a data funciona como um catalisador de iniciativas que não podem se restringir a um mês de campanhas. A mensagem tem sido recorrente: a luta contra a violência contra a mulher é uma política de Estado, e um compromisso do GDF com a população brasiliense.
Da redação do com a fonte do Portal Mídia Alternativa
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