Com investimento de R$ 18 milhões do GDF, serviços se concentram na demolição da estrutura, remoção da tubulação antiga e início da escavaçã...
Com investimento de R$ 18 milhões do GDF, serviços se concentram na demolição da estrutura, remoção da tubulação antiga e início da escavação do rio lento que vai integrar o novo complexo aquático do Parque da Cidade.
Desativada há 27 anos, a reforma da icônica Piscina com Ondas do Parque da Cidade começa a sair do papel e ganhar vida novamente, para que os brasilienses e turistas voltem a aproveitar um dos símbolos mais nostálgicos da capital. As obras de reforma do espaço estão em andamento, com os primeiros projetos executivos de arquitetura e estrutura já aprovados e o início da demolição dos pisos existentes, além da retirada do entulho.
Com investimento de R$ 18,2 milhões, o novo complexo aquático será ainda mais completo: além da tradicional piscina com ondas — que manterá o famoso revestimento de azulejos Gres — o projeto contempla a construção de um rio lento, piscinas infantis com brinquedos e áreas de convivência. A ordem de serviço foi assinada em novembro do ano passado pelo GDF e a estrutura será gerida pela Secretaria de Esporte e Lazer do DF ou por entidade a ser definida via chamamento público.
O engenheiro Rogério Ramos, da empresa responsável pela obra, explica que o novo rio lento terá cerca de 1.700 metros de extensão, com curvas suaves, cinco casas de máquinas e piscinas de diferentes profundidades, incluindo áreas para bebês com 20 cm de lâmina d'água, para crianças pequenas com 40 cm de profundidade e brinquedos aquáticos. “Haverá também uma área de convivência no centro do percurso, cercada por paisagismo e calçadas, tornando o espaço acessível e convidativo para toda a família. São 5 mil litros de água e um projeto bem bolado para atender a toda a população”, acentuou.
Memórias afetivas
Para muitos brasilienses, a reforma da primeira piscina com ondas do Centro-Oeste reacende lembranças de infância. O servidor público Clay Ramos, 50, recorda com carinho os fins de semana com a família e amigos, além das colônias de férias da escola que incluíam visitas ao local. “Eu cresci em Brasília e era o nosso passeio favorito. Vínhamos para cá com alegria, era certo nos fins de semana e esplendoroso para nós quando crianças. Agora espero poder trazer meus filhos para conhecer esse espaço cheio de história”, ressaltou.
O professor aposentado Everson Lopes Frossard, 62, também celebrou a iniciativa e reforçou que o investimento na reativação do equipamento público mostra preocupação com o cidadão comum, na oferta de lugares para se divertir e não só trabalhar. “É mais do que um espaço de lazer, é parte da memória coletiva de Brasília. Mas é importante que a população também faça sua parte e cuide desse patrimônio. Eu vejo o empenho das autoridades em reformar os banheiros e quadras, mas, em pouco tempo, já está sendo destruído pelas pessoas. Aí ficamos impedidos de utilizar, não por conta do órgãos públicos, mas da cultura do cidadão de não cuidar e preservar os espaços. A reforma é louvável e não tem clube que se compare a esse lugar histórico”, observou.
Da redação do Portal de Notícias
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