Sentindo-se p re t e r ido por Lula, o senador Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado, receb e u como prêmio de consolação a po ssibilid...
Sentindo-se preterido por Lula, o senador Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado, recebeu como prêmio de consolação a possibilidade de concorrer ao governo de Minas Gerais com o apoio do PT em 2026. No entanto, essa é uma missão arriscada, na qual ele pode sair derrotado.
Rodrigo Pacheco (PSD-MG) viu seu desejo de ocupar a vaga de Roberto Barroso no STF ruir quando Lula optou por Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União (AGU), para o cargo.
O senador, que trabalhou ativamente para apoiar Lula no Congresso e manteve diálogo com ministros como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, talvez agora se sinta traído. Essa percepção é reforçada por comentários de aliados que apontaram: "Depois de tudo o que julgam ter feito por Lula...". A escolha de Messias acabou deixando representantes próximos a Pacheco perplexos.
Como forma de compensação, Lula ofereceu apoio à candidatura de Pacheco para o governo de Minas em 2026. Contudo, o senador não demonstrou entusiasmo pela ideia, pois tinha aspirações de integrar o STF, não entrar na disputa pelo governo estadual — uma empreitada que carrega grandes chances de insucesso.
A nomeação de Messias, um aliado próximo do partido desde os tempos do governo Dilma, foi interpretada como uma "retribuição partidária". Durante seus três mandatos anteriores, Lula já havia indicado dez ministros ao Supremo Tribunal Federal e, com a escolha de Jorge Messias, atingirá a marca de onze nomeações.
Embora constitucionalmente prevista, a indicação presidencial ao STF tem gerado desgaste para a imagem da Corte Superior, especialmente devido ao elevado número de designações feitas por Lula. Decisões como a favorável a Jorge Messias reforçam laços políticos dentro do Judiciário. No entanto, ressalta-se que o indicado possui conhecimento jurídico notável.
Da redação do Portal de notícias