Por Ivan Trindade Hospital de Base registra aumento de 26% nos procedimentos em 2025 e celebra o Dia do Portador do aparelho com histórias d...
Por Ivan Trindade
Hospital de Base registra aumento de 26% nos procedimentos em 2025 e celebra o Dia do Portador do aparelho com histórias de superação e avanço no tratamento
Aos 76 anos, o aposentado Espedito Rodrigues Bastos sabe o quanto a medicina pode transformar vidas. Em maio de 2024, ele recebeu um marcapasso no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), e desde então recuperou energia para aproveitar a rotina. “Passei a me sentir muito melhor depois do procedimento. O acompanhamento também foi rápido e tranquilo. De seis em seis meses venho aqui e sou muito bem tratado”, conta.
Antes da cirurgia, Espedito convivia com cansaço e fortes dores de cabeça, sintomas que limitavam tarefas simples. A filha, Andressa Rodrigues Bastos, destaca o impacto do dispositivo na vida da família: “Ele ficava sempre indisposto e reclamava de dor. Hoje não sente nada disso e a rotina melhorou muito. Foi um verdadeiro renascimento".
Histórias como a de Espedito se repetem no HBDF, referência em atendimento cardiológico no Distrito Federal. Entre janeiro e julho de 2025, foram implantados 305 marcapassos, um aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2024. Em todo o ano passado, o total chegou a 396, e até 21 de agosto de 2025, 333 pacientes já haviam sido beneficiados.
Segundo o cirurgião cardíaco José Joaquim Vieira Junior, chefe do ambulatório de marcapasso do HBDF, o procedimento é indicado quando o coração perde a capacidade de manter um ritmo adequado. “O marcapasso emite impulsos elétricos que estimulam o coração a bater corretamente. É fundamental em casos de bradicardia, arritmias, doença do nó sinusal ou complicações pós-infarto”, explica.
A médica cardiologista Patricia Rueda reforça que a decisão pelo implante só é tomada após avaliação detalhada, incluindo exames como eletrocardiograma, Holter e ecocardiograma. Os sinais de alerta incluem tonturas, desmaios, palpitações, falta de ar e cansaço excessivo. “Muitos sintomas são ignorados no início, mas a arritmia pode levar à morte súbita se não tratada”, alerta.
Hoje, portadores de marcapasso vivem praticamente normalmente, com pequenas restrições nos primeiros meses. “É importante evitar movimentos bruscos e levantar peso inicialmente, mas depois o paciente pode retomar suas atividades, inclusive exercícios, sempre com acompanhamento médico”, explica Joaquim.
Acompanhamento periódico
O acompanhamento periódico é essencial para avaliar o funcionamento e a durabilidade da bateria, que varia entre 7 e 10 anos. “Chamamos de avaliação eletrônica, como se fosse uma revisão de carro. É nesse momento que ajustamos a programação do aparelho de acordo com a condição do paciente”, complementa Patricia.
Para Espedito e sua filha, fica a gratidão. “Meu pai ganhou qualidade de vida e nós, como família, ganhamos tranquilidade. É uma segurança saber que ele tem acompanhamento tão próximo e humano aqui no Hospital de Base”, afirma Andressa.
O Dia do Portador de Marcapasso, celebrado nesta terça-feira (23), lembra que a tecnologia pode devolver esperança e vida.
Da redação do Portal de Notícias com a fonte da Assessoria de Comunicação
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