O governador de Goiás e candidato à Presidência, Ronaldo Caiado, tem destacado o combate ao crime organizado como uma das principais propostas de sua plataforma política. Filiado ao União Brasil, ele tem direcionado críticas ao governo federal, atribuindo à falta de firmeza do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a expansão de facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), em setores fundamentais da economia brasileira.
Caiado afirma que a ausência de uma postura rígida permitiu ao PCC infiltrar-se inicialmente em negócios como postos de gasolina, agências de automóveis e imóveis em São Paulo. Posteriormente, a atuação da facção teria se expandido para áreas estratégicas, incluindo empresas de construção civil, casas de câmbio no Paraguai, bancos digitais, fintechs, fundos de investimento e mercados de criptomoedas.
Segundo ele, essa diversificação evidencia a sofisticação do crime organizado, que passou a consolidar uma espécie de "Estado Crime", desafiando as estruturas do próprio Estado brasileiro. Além disso, o PCC teria se infiltrado em outros setores, como transporte público, igrejas, organizações sociais ligadas à saúde pública, serviços de coleta de lixo e limpeza urbana. A facção também estaria presente na mineração, apostas esportivas, jogos de azar e até empresas associadas ao futebol.
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Caiado defende que essa movimentação criminosa só foi possível devido à permissividade do governo federal. Para contrapor essa realidade, o governador exemplifica os avanços no estado de Goiás, destacando que a criminalidade local foi significativamente reduzida graças à eficiência das forças policiais estaduais e à sua gestão que prioriza o suporte às ações de segurança pública. Ele valoriza a atuação policial afirmando que, em seu estado, "temos a melhor polícia do Brasil porque existe um governador que acompanha e dá respaldo às operações".
Em sua campanha presidencial, Caiado promete um enfrentamento direto ao crime organizado. Ele reforça que sua gestão será marcada por rigor e apoio às polícias estaduais e garante que criminosos enfrentarão uma resistência implacável, deixando claro que "bandidos terão que mudar de país".
Da redação do Portal de Notícias