Visitas técnicas focam em certificação de atenção ao pré-natal, parto e pós-parto. Unidades serão classificadas por selos de qualidade em ...
Visitas técnicas focam em certificação de atenção ao pré-natal, parto e pós-parto. Unidades serão classificadas por selos de qualidade em setembro
Larissa Lustoza, da Agência Saúde-DF | Edição: Natália Moura
Durante maio e junho deste ano, os centros obstétricos dos hospitais públicos do Distrito Federal receberam visitas para avaliação e futura certificação em boas práticas de atenção ao pré-natal, parto e pós-parto. A iniciativa busca reconhecer e estimular o aprimoramento do cuidado oferecido às gestantes e aos recém-nascidos na rede da Secretaria de Saúde (SES-DF).

Segundo a gerente de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da SES-DF e coordenadora da Rede Cegonha, Gabrielle Mendonça, a certificação é uma forma de reconhecer as unidades pela atuação. “Os hospitais vêm desenvolvendo, ao longo dos anos, um trabalho de qualificação do parto ao nascimento, visando sobretudo um cuidado seguro e humanizado, baseado em evidências científicas”, afirma.
Durante as visitas técnicas, foram inspecionados o centro obstétrico, o alojamento conjunto e a gestão das unidades. Também foram avaliados o alcance e a manutenção de indicadores, como o percentual de partos normais e vaginais assistidos por enfermeiras obstetras, de infecções pós-cesáreas, entre outros.
A partir desses pontos verificados, os hospitais serão classificados nos selos ouro, prata ou bronze. A entrega da certificação está prevista para setembro.
Dados e diagnóstico
Essa qualificação é uma ação conjunta do Grupo Condutor Distrital da Rede Cegonha e da Gerência de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal. Os dados resultantes irão servir para o diagnóstico situacional da rede materno-infantil do DF.

“Com as informações levantadas no processo de certificação, será possível identificar fragilidades e potencialidades dos serviços, subsidiando a formulação de ações qualificadas para a melhoria contínua da atenção obstétrica e neonatal”, explica Mendonça.
Da redação do Portal de Notícias
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