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Governador Ibaneis Rocha, acompanhado da primeira-dama, recebeu os estudantes participantes do programa Pontes para o Mundo

 


A primeira edição da iniciativa levou mais de 100 alunos da rede pública para 17 semanas de imersão no Reino Unido. No próximo ano, a expectativa é ampliar, oferecendo 400 vagas e expandindo para outros países

O retorno dos estudantes ao Brasil marcou o encerramento da primeira edição do Pontes para o Mundo, programa de intercâmbio internacional criado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Na chegada do último grupo ao Aeroporto Internacional de Brasília, formado por 27 alunos e dois servidores da Secretaria de Educação (SEEDF), o governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha estiveram presentes para recepcionar os participantes após cerca de 17 semanas de imersão no Reino Unido.

“Eu tô aqui quase em lágrimas”, admitiu Ibaneis Rocha. “A emoção das famílias e desses adolescentes é uma coisa que nos inspira muito a continuar com programas importantes como esse, que dão oportunidade desses adolescentes conhecerem o mundo e terem novas experiências que vão engrandecê-los para o resto das suas vidas”, disse.

O governador Ibaneis Rocha recepcionou o último grupo de intercambistas do programa Pontes para o Mundo, que desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília, nesta sexta (5) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Durante a recepção, o chefe do Executivo reforçou a importância da continuidade do programa nos próximos anos. “O fato da gente dar essa oportunidade é muito bom. Então é pedir a Deus que aqueles que me seguirem no governo e me sucederem continuem com esse programa de imensa importância”. Para o próximo ano, já estão confirmadas 400 vagas e a expansão para outros países. A ideia do GDF é também transformar em um programa permanente.

Idealizadora e madrinha do Pontes para o Mundo, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha destacou a importância estratégica do programa para o futuro dos estudantes. “Hoje em dia não é mais luxo, é uma necessidade preparar nossos estudantes para se relacionarem com profissionais do mundo. É através desse tipo de programa que a gente vai conseguir expandir e sair do nosso quadradinho para o mundo afora e, ao mesmo tempo, trazer investimento, tecnologia e ensinamento do mundo para dentro do Distrito Federal. Eu tenho um super orgulho desse programa que veio para revolucionar”, completou.

"É através desse tipo de programa que a gente vai conseguir expandir e sair do nosso quadradinho para o mundo afora e, ao mesmo tempo, trazer investimento, tecnologia e ensinamento do mundo para dentro do Distrito Federal"

Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF

Recepção calorosa

A recepção celebrou o sucesso da iniciativa, que ofereceu vivência internacional gratuita a jovens do Distrito Federal. Ao todo, 101 estudantes viajaram ao exterior nesta primeira edição, passando por instituições de ensino de países de língua inglesa — Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte — onde tiveram contato direto com práticas educacionais que fortalecem tanto a formação acadêmica quanto o domínio do inglês.

O programa, idealizado para ir além das salas de aula, proporcionou aos participantes uma rotina diversificada, combinando aprendizado formal com atividades culturais, visitas técnicas e experiências de convivência que estimulam a autonomia, a adaptação e a visão de mundo. Durante todo o período, os estudantes também contaram com suporte socioemocional e com cobertura completa de deslocamento, alimentação e hospedagem.

A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância do programa para a vida dos estudantes. “Os meninos que estão desembarcando hoje não são os mesmo que embarcaram em setembro. Eles adquiriram autonomia, independência, autoestima elevada e proficiência na língua inglesa, falando muito bem, fluentes e apaixonados pelo o que eles viram”, afirmou. “A gente quer que eles tenham essa perspectiva de ter outros espaços para eles atuarem, trabalharem e viverem”.

Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: "Os meninos que estão desembarcando hoje não são os mesmo que embarcaram em setembro. Eles adquiriram autonomia, independência, autoestima elevada e proficiência na língua inglesa" | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Transformação de vida

A chegada do último grupo ao Brasil simboliza o início de uma nova jornada para os jovens que vivenciaram o intercâmbio. É o que espera Felipe Berg, 16 anos, estudante CED 6 de Ceilândia e morador do Pôr do Sol, que esteve em Chester, na Inglaterra.

“É uma oportunidade única para qualquer estudante do Distrito Federal. Essa experiência já está mudando minha vida. Primeiramente, porque eu não tinha o inglês como segunda língua. Eu estudo russo. Mas esse intercâmbio foi um motivo para eu conseguir realmente aprender, falar e desenvolver o inglês. Acho que essa experiência vai abrir portas para bolsas em universidades internacionais”, comemorou.

Ivonildes Botelho, cabeleireira: "Esse projeto foi um sonho realizado. Ele sempre sonhou em estudar fora do país, mas financeiramente eu não me via em condição de mandar ele" | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

A mãe de Felipe, a cabeleireira Ivonildes Botelho, 47, concordou que a experiência transformou o filho. “Esse projeto foi único. Abriu asas para ele voar. Ele não é mais a mesma pessoa. Ele amadureceu muito, muito mesmo. Ele está vindo transbordando em tudo”, disse. “Esse projeto foi um sonho realizado. Ele sempre sonhou em estudar fora do país, mas financeiramente eu não me via em condição de mandar ele”, completou. Sobre a sensação de rever o filho, ela disse: “É muita ansiedade, mas também muita gratidão. Essa vaga foi um presente de Deus. Foram dias muito difíceis. Eu senti falta dele em tudo”.

Para Hugo Gaudino, 17, estudante do CEM Elefante Branco, na Asa Sul, a viagem foi a realização de um sonho. Ele estudou em Warwickshire, na Inglaterra. “Mudou a minha vida inteira ir para Inglaterra. Foi uma experiência muito boa. Fiquei muito feliz e ainda estou muito feliz e grato”, comentou.

Hugo Gaudino, estudante do CEM Elefante Branco: "Mudou a minha vida inteira ir para Inglaterra. Foi uma experiência muito boa. Fiquei muito feliz e ainda estou muito feliz e grato" | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Ele disse que pretende dar continuidade a experiência internacional. “Eu pretendo cursar fora do Brasil teatro musical. Quero continuar trabalhando e, um dia, talvez, ajudar outras pessoas igual a mim, estudantes de escola pública. Acho que levantar a voz é uma das coisas que mais me motivam”, acrescentou.

A mãe de Hugo, a professora Giselda da Silva, 49, disse que preparou o filho a vida inteira para essa experiência. “Eu treinei o Hugo para ser livre. Então ele se divertiu muito, viveu experiências novas e fez amizades com vários adolescentes internacionais da idade dele. E já está com planos de voltar. Eu, como mãe, quero que ele voe”.

Da redação do Portal de Notícias

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