Presente de grego

Após a bela campanha no mundial, o Fluminense reencontrou sua torcida recebendo o Cruzeiro. Começou a partida tendo maior posse de bola mas ...

Após a bela campanha no mundial, o Fluminense reencontrou sua torcida recebendo o Cruzeiro.

Começou a partida tendo maior posse de bola mas sem nenhuma objetividade.

Ao contrário do Cruzeiro que quando retomava a bola partia em velocidade, e levava perigo.

Mas foi numa falha da defesa que o Cruzeiro abriu o placar, na cobrança de escanteio que o atacante celeste subiu sozinho.

Logo depois, noutro contra ataque fez 2×0 mostrando o buraco enorme no miolo da nossa zaga.

No segundo tempo o Fluminense fez alterações, pressionou, colocou 3 bolas na trave, mas não conseguiu evitar a derrota em casa, dando um presente de grego na despedida de Árias.

Algumas lições ficaram:

As 3 linhas (defesa-meio-ataque) ficam muito distantes, o que propicia os erros de passe;

Nos cruzamentos sobre a área, o sistema defensivo fica acompanhando a bola, ao invés de colar no adversário (foi assim que levou o primeiro gol);

Quando leva o contra ataque, os jogadores que voltam vão atrás da bola, ao invés de voltar marcando os poucos atacantes adversários, o que desequilibra a marcação, e mesmo tendo mais jogadores, o adversário está sempre livre.

Soteldo está fora de ritmo, e não deveria ter sido escalado de início;

É necessário escalar alguém com a missão de criar no meio campo, pois não basta defender sendo necessário ter proposta de ataque.

Fuentes precisa avançar no campo adversário, para oferecer opção de passe pela lateral do campo.

Freytes tem um bom fundamento (passe longo), mas erra mais do que acerta, além de ser muito fraco na marcação, principalmente nas bolas altas.

Definitivamente Everaldo não é opção.

A melhor escalação é com Ignácio e Thiago Silva no miolo da zaga, Hércules/Bernal/Martinelli/Lezcano no meio campo, cano e Serna no ataque.

No próximo domingo, no absurdo horário das 19:30 horas faremos o terceiro clássico em busca de reencontrar o caminho das vitórias.

Bora Fluzão 

Raimundo Ribeiro

Apaixonado por futebol e, naturalmente Tricolor