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Teste do Pezinho: resultado garante saúde para Pedro Henrique e milhares de crianças no DF

  Capital federal é capaz de diagnosticar 62 doenças por meio do exame. Cobertura é de cem por cento dos nascidos na rede pública Michele Ho...

 


Capital federal é capaz de diagnosticar 62 doenças por meio do exame. Cobertura é de cem por cento dos nascidos na rede pública

Michele Horovits, da Agência Saúde-DF | Edição: Natália Moura

Com apenas oito dias de vida, Pedro Henrique já passou pelo exame que pode mudar o destino de muitas crianças: o Teste do Pezinho. Sua mãe, Ana Paula Rodrigues, 21, lembra do momento em que recebeu o resultado: “A gente fica mais tranquila, porque o exame ajuda a detectar várias doenças. Agora é só continuar o acompanhamento normal, sem preocupações”, conta. 

Pedro Henrique, hoje com 24 dias de vida, já garantiu um futuro saudável ao fazer o Teste do Pezinho. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Assim como Pedro Henrique, todos os recém-nascidos do Distrito Federal têm direito ao exame (Lei nº 4.190/2008), que faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). Realizado a partir de algumas gotas de sangue coletadas do calcanhar do bebê, o teste é fundamental para identificar doenças graves que não apresentam sintomas ao nascer, mas que podem comprometer o desenvolvimento da criança e até mesmo levá-la à morte.

"Hoje, o Teste do Pezinho não é só um exame, é um programa que envolve vários departamentos e impacta diretamente na qualidade de vida das crianças e na redução da mortalidade infantil. Temos um programa bem estruturado no DF, e isso salva vidas", afirma o chefe do Laboratório de Triagem Neonatal da Secretaria de Saúde (SES-DF), Vitor Araújo. 

A importância do exame de triagem neonatal no Brasil é tão grande que até ganhou uma data especial do calendário. Nesta sexta-feira (6), celebra-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho - um marco da medicina preventiva. Nele, a doença é descoberta antes mesmo de a criança apresentar sintomas, evitando sequelas como deficiência visual, motora ou intelectual. "Essa detecção precoce é capaz de permitir que o bebê cresça normalmente, sem limitações. Também impacta a família, que não precisa viver em função dos cuidados especiais, e reduz os custos para o Estado com saúde e previdência social", elenca Araújo.

No teste, a doença é descoberta antes mesmo de a criança apresentar sintomas, evitando sequelas como deficiência visual, motora ou intelectual. Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Quando fazer?

A coleta do sangue deve ser feita, preferencialmente, entre o terceiro e o quinto dia de vida, mas pode ser realizada até o sétimo. “É importante não atrasar, porque a agilidade no diagnóstico é essencial para o sucesso do tratamento”, reforça Araújo.

Em geral, o resultado sai entre 48 e 72 horas. Se houver demora, costuma estar relacionada ao transporte das amostras, e não ao processo de análise em si. 

Na capital federal, o teste é realizado gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas maternidades cadastradas. 

Na DF, o exame é realizado gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde e nas maternidades cadastradas. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

Pioneirismo

DF foi o primeiro no Brasil a ampliar o Teste do Pezinho. Até 2011, o exame cobria apenas três doenças. Com o avanço tecnológico na triagem neonatal, o número cresceu e, hoje, o exame abrange 62 patologias. Somente no ano passado, foram feitas 37,3 mil coletas. 

Para garantir agilidade e segurança no processo, o Laboratório de Triagem Neonatal da SES-DF conta com tecnologia de ponta e uma equipe composta por farmacêuticos, biólogos e técnicos responsáveis pela análise dos resultados.

Da redaçaõ do Portal de Notícias

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