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CAESB: Começa a implantação de fossas sépticas biodigestoras em áreas rurais

O projeto envolve Adasa, Emater e Caesb e visa ampliar o acesso ao saneamento básico em áreas rurais, por meio de soluções sustentáveis e ac...

O projeto envolve Adasa, Emater e Caesb e visa ampliar o acesso ao saneamento básico em áreas rurais, por meio de soluções sustentáveis e acessíveis, adaptadas à realidade local

Nesta terça-feira (4), foi instalada a primeira fossa séptica biodigestora em uma propriedade rural da Fercal. A ação marca o início da execução do Convênio nº 04/2024, celebrado entre a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), com apoio da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb).

A primeira unidade foi instalada na Chácara 37, pertencente a Lúcia Maria Rodrigues e a Francisco Rodrigues, moradores do Assentamento Contagem. Ao todo, está prevista a instalação de 67 fossas sépticas biodigestoras na região, beneficiando diretamente dezenas de famílias.

A primeira unidade foi instalada na Chácara 37, pertencente a Lúcia Maria Rodrigues e a Francisco Rodrigues, moradores do Assentamento Contagem | Foto: Divulgação/Adasa

A iniciativa integra as comemorações da Semana do Meio Ambiente e representa um avanço significativo na promoção da qualidade de vida no campo, ao proporcionar mais saúde, dignidade e proteção aos recursos hídricos.

“Estou muito feliz, muito agradecida. O que vocês estão fazendo aqui por nós não tem preço. Se fôssemos fazer, não sairia nunca. Isso é uma bênção de Deus. Vai servir muito para a nossa luta e chegou em boa hora”, agradeceu Lúcia, emocionando os presentes.

A representante da Sanear Brasil, Isabela Cantareira, empresa fornecedora dos biodigestores utilizados no projeto, explicou que a tecnologia permite um tratamento eficiente, com mais de 80% de remoção da carga orgânica, superando os padrões estabelecidos pela Conama. 

“Além disso, o sistema inclui um leito de secagem que permite a retirada anual do lodo de forma simples, com reaproveitamento possível como adubo orgânico. É uma tecnologia comprovada, com mais de 500 mil unidades instaladas no Brasil, inclusive em áreas de difícil acesso, como o Amapá. Estamos aqui para apoiar soluções de saneamento onde elas forem mais necessárias”, destacou.

O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, ressaltou a importância da ação para a integração entre sustentabilidade e desenvolvimento rural. “Estamos aqui somando esforços em um momento muito significativo, durante a Semana do Meio Ambiente, e justamente em uma área produtiva com forte presença da agricultura familiar. Essa ação representa a integração da dimensão social, ambiental e econômica da extensão rural”, defendeu.

Já o diretor-presidente substituto da Adasa, Félix Palazzo, enfatizou o valor do trabalho conjunto entre instituições públicas. “Estamos aqui com diversos setores do governo unidos para apoiar o produtor rural. Quando se agrega valor à produção com boas condições sanitárias, ganha o agricultor, ganha o meio ambiente e ganha toda a sociedade.”, afirmou.

O diretor da Adasa, Apolinário Rebelo, reforçou a relevância da iniciativa para o avanço do saneamento rural. “Estamos dando um passo concreto rumo ao saneamento rural, com uma tecnologia eficiente e de baixo custo. Cuidar do homem do campo é cuidar da cidade também. Proteger o produtor rural é garantir alimento na mesa, preservar o meio ambiente e promover justiça social”, frisou.

Enquanto a superintendente da Caesb, Aline Oliveira, comemorou o novo momento da companhia. “Esse é um momento muito gratificante para nós. Após garantirmos uma das maiores coberturas de abastecimento e esgotamento sanitário do país, agora conseguimos avançar para as áreas rurais. São muitos desafios, mas com integração e tecnologia, é possível levar saneamento a quem mais precisa.”, destacou.

A instalação da primeira fossa biodigestora é o marco inicial de uma ação estruturante que poderá ser replicada em outras regiões do Distrito Federal e do país, servindo de modelo para a expansão do saneamento rural, com impactos positivos diretos na saúde pública, na preservação ambiental e na segurança hídrica.

A iniciativa está alinhada às diretrizes do novo Marco Legal do Saneamento, que incentiva a cooperação entre entes públicos e o uso de tecnologias adequadas para ampliar o acesso a serviços essenciais.

Segundo o presidente da Emater-DF, a meta é instalar cerca de mil fossas sépticas biodigestoras até o fim deste ano, com apoio da Adasa, da Caesb e de eventuais emendas parlamentares.

Da redação do Portal de Notícias, Com informações da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa)

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