Treinamento busca padronizar captação de amostras hídricas em locais como escolas, unidades de saúde e áreas com grande aglomeração Yuri Fre...
Treinamento busca padronizar captação de amostras hídricas em locais como escolas, unidades de saúde e áreas com grande aglomeração
Yuri Freitas, da Agência Saúde-DF | Edição: Natália Moura
Quase cem servidores de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) foram treinados para monitorar a qualidade da água para consumo humano. Nesta semana, por três dias (3 a 5 de junho), os profissionais responsáveis pelas atividades de campo da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) se revezaram entre atividades teóricas e práticas.
A capacitação busca padronizar a captação de amostras hídricas em locais como escolas, unidades de saúde e áreas com grande aglomeração. O objetivo é possibilitar que o material coletado seja corretamente analisado e os patógenos em potencial, combatidos.

“O conhecimento atualizado e novelado garante que os profissionais estejam preparados e contribuam diretamente para a proteção da população. Além disso, o treinamento reforça o papel da Vigilância Ambiental na promoção da saúde pública e no cumprimento dos parâmetros legais e normativos estabelecidos pelo Ministério da Saúde”, informa a gerente de Vigilância Ambiental de Fatores Não Biológicos (GVAFNB) da SES-DF, Andressa Cassiano.
Prevenção de doenças
O currículo da qualificação abordou diversos temas relativos à vigilância, como doenças de veiculação hídrica, monitoramento ambiental da cólera, utilização do hipoclorito de sódio e equipamentos de proteção individual (EPI).
Uma das instrutoras do curso, a agente de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) Jéssia Silveira explica que um dos principais meios de transmissão de doenças se dá pela contaminação da água: “Elas são conhecidas como ‘doenças de transmissão hídrica e alimentar’. Geralmente os sintomas são diarreia, náuseas e vômitos. Se não forem tratadas adequadamente, podem levar a uma desidratação severa”, alerta.

Nesse sentido, a atuação dos agentes da Dival tem, segundo a instrutora, se mostrado crucial na prevenção de surtos dessas doenças, sendo a qualificação rotineira dos servidores – tanto dos novos quanto dos de maior tempo na carreira – uma das bases para a prestação dos serviços da SES-DF. “Ao assegurar o acesso à água potável, conseguimos romper essa cadeia de transmissão e manter a população saudável”, reforça.
Vigiágua
A capacitação desta semana se insere no Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiágua), de iniciativa do Ministério da Saúde. O programa consiste em um conjunto de ações adotadas continuamente pelas diversas autoridades de saúde pública do País, de forma a garantir à população o acesso à água em quantidade suficiente e qualidade compatível com os padrões de potabilidade.
Um ponto-chave desse controle é o Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Siságua). Trata-se de um instrumento do programa Vigiágua que auxilia o gerenciamento de riscos à saúde, a partir dos dados gerados rotineiramente pelos profissionais de Vigilância Ambiental e responsáveis pelos serviços de abastecimento de água. Essa atuação possibilita a geração de informações em tempo hábil para planejamento e tomada de decisão.
Da redação do Portal de Notícias
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